Mais uma vez vimos o que é o Flamengo hoje em dia e o que vem sendo há alguns anos. Ganha na dificuldade e perde quando é moleza.
No fim do brasileiro que nos deu o Hexa ano passado foi a mesma coisa. Ganhamos de Palmeiras, Atlético-MG, São Paulo, de todo mundo, mas perdemos pro Grêmio "Nômade" Barueri.
Nessa quarta de final da Libertadores, foi a mesma coisa. Perdemos no Maracanã, no primeiro jogo contra a Universidad do Chile para um time pequeno, que jogou como time pequeno, que só fez gol no contra-ataque e bola parada, como time pequeno. Mas ganhamos na casa deles, onde eles entraram jogando como time grande, mas logo foram vencidos não pela tática, não pela disposição (isso tem a ver com o Kleberson q eu vou falar mais abaixo), não pela habilidade individual, mas pela grandeza que é o Flamengo.
Mas eu me pergunto: Por que CARALHAS o Flamengo não jogou assim no primeiro jogo em casa? Por que CARALHAS o Rogério Lourenço, esse neófito, escala 4 volantes num jogo em casa, onde a gente precisava fazer resultado? E o que é pior: por que CARALHAS ALADAS um time que entra com 4 volantes toma um sufoco no começo do jogo???
Sim, eu voltei ao primeiro jogo dessa quarta-de-final porque foi aqui que o Flamengo foi desclassificado. Não foi no Chile com um Flamengo jogando pra frente, roubando bola no meio de campo, criando jogadas que podiam facilmente virar gols. Foi aqui, na nossa casa.
Mas eu digo que o Flamengo não perdeu para um outro time que jogou melhor, não perdeu para uma torcida que fez "pressão" (até porque isso a gente faz melhor que qualquer outra), não foi para juiz de Libertadores (porque isso é coisa de chorão com uma estrela isolada no peito).
A gente, o Flamengo, a nação, todo nós perdemos por um simples motivo: semana passada alguns jogadores esqueceram o que é jogar pelo Flamengo. Esqueceram o que é honrar um manto já usado por Zico, Junior, Adílio, Nunes e muitos outros que entenderam e fizeram jus às listras vermelhas e pretas que já deram alegrias a mais de 40 milhões de corações rubronegristas.
Se eu ainda não dei nomes, darei agora:
- Kleberson: O cara não tem sangue. Depois que foi convocado pra seleção, tirou o pé, joga sem vontade e parece uma peça de cristal que não quer disputar nenhuma jogada.
- Michael: Não, ele não é melhor que o Pet. Não, ele não é melhor que o Vinicius Pacheco. Não, cone, ele não é melhor nem que você. Um jogador imaturo, afobado, querendo ganhar uma maratona sem nem saber engatinhar.
- Juan: Fez um gol no primeiro jogo? Ele SÓ fez um gol no primeiro jogo. Do primeiro pro segundo jogo deu uma excelente melhorada, mas por que não jogou assim no primeiro jogo? Não merece mais a camisa do Flamengo.
- Rogério Lourenço: Amigo, 4 volantes em casa? 3 volantes precisando fazer 2 gols fora de casa? O "professor" Dunga está fazendo escola? Quer ser técnico? Quer ser técnico do FLAMENGO? Então aprenda que Flamengo não joga como time pequeno. Flamengo não tem nada de pequeno. Nem jogadores, nem torcida, muito menos história e jeito de jogar. Aprenda.
Não quero mais gastar o tempo de vocês, mas vou só copiar uma parte do texto do blog do Rica Perrone:
"Caiu em pé? Caiu.
Passou vergonha? Nem a pau.
Merecia classificar? Talvez.
É injusto ter ficado fora? Não."
Patrícia Amorim, obrigado por ter melhorado os esportes "so called" olímpicos do Flamengo, mas lembre-se que não é o César Cielo, o Marcelinho ou as irmãs Hipólyto que tem 40 milhões de torcedores. É o FLAMENGO! O conjunto, a história, a entidade, a nação.
A todos os rubro-negros que acreditaram até o final, parabéns. Isso é o mínimo que um flamenguista deve fazer. A quem desacreditou antes, você não é flamenguista de verdade.
À torcida arco-íris, primeiro tenham um pouco da tradição que o Flamengo tem, antes de pensarem em cogitar a hipótese de quem sabe tentar falar alguma coisa sobre o Flamengo.
Saudações rubro-negras de um torcedor apaixonado, hexacampeão, campeão da libertadores e campeão do mundo, a todos.