quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Educação não tem preço.


Desde pequeno meus pais sempre me ensinaram a respeitar os outros, independente de cor, credo, preferência sexual, profissão ou time de futebol (menos vascaínos) e eu sempre segui esses ensinamentos à risca, fazendo questão de não diferenciar ninguém de ninguém, mesmo me dando uma posição social-financeira privilegiada. Mas descobri que nem todo mundo é assim.

Hoje aconteceu algo bizarro. Eu estava na fila do McDonald’s prestes a praticar o gordismo, quando um cara me pediu licença, pois ele queria reclamar do sanduíche dele. O diálogo rolou mais ou menos assim:

- Eu queria trocar esse hambúrguer, por favor.

- Mas senhor, esse sanduíche já está com menos da metade.

- Eu sei, mas só agora eu vi que ele está com cebola e eu pedi sem cebola.

- Mas senhor, não podemos dar outro sanduíche se o senhor já comeu esse quase inteiro.

- Ah, pode sim. Eu pedi de um jeito, ele não veio, eu quero outro. E dessa vez sem cebola!!

- Mas senhor, não podemos. É política da empresa.

- Então me dê meu dinheiro de volta. Que abusrdo.

- Também não podemos senhor, só se o senhor tivesse devolvido o sanduíche inteiro ou com mais da metade.

- Você quer o sanduíche inteiro? Peraí que eu vou trazer meu filho pra vomitar em cima desse balcão, porque ele é alérgico a cebola e já está quase passando mal, aí você junta tudo e vai ter seu sanduíche inteiro.

- Senhor, por favor não faça isso.

- Então me dê o dinheiro de volta ou outro sanduíche!!

Nessa hora, chegou o gerente do turno ou algo do tipo (o que tem sapatos mais legais) e interfveio.

- Senhor, aqui está o seu sanduíche já sem cebola, como havia pedido. Tudo certo?

- Tudo, mas toma conta melhor desses seus “empregadinhos”. Não é à toa que com quase 30 anos na cara, ainda trabalha num McDonald’s.

Eu estava do lado do cara desde o começo, pois acho que se o cliente está certo, e nesse caso estava, ele merecia outro sanduíche ou o dinheiro de volta. Mas ele perdeu a razão logo quando começou a se exaltar com o atendente.

Em momento algum, o cara em pé há mais de prováveis 6 horas atrás do balcão faltou ao respeito, seguindo apenas as normas da empresa que são tatuadas durante o treinamento na Universidade do Hambúrguer (UniHam).

Por que razão, motivo ou circunstâncias o cliente, que aparentava ter uma boa condição financeira proveniente de estudos e educação (dois conceitos bem distintos), precisava falar aquela coisa? Ainda mais perto de pessoas que estavam prestes a comer.

O atendente começou a se sentir acuado, com medo, pois o que ele aprendeu? “Essas são as regras. Play by the book!” e obviamente que não ia fazer nada diferente disso.

Já o gerente, com um pouco mais de jogo de cintura, conseguiu tentar contornar a situação, oferecendo o que o cliente queria, acalmando os ânimos do atendente que estava prestes a chorar, do cliente que estava prestes a invadir aquele balcão e dar no atendente e, principalmente, o que me deixou até orgulhoso, conseguiu acalmar as pessoas que estavam na fila que, assim como eu, também começaram essa história do lado do cliente, mas depois queriam linchá-lo por desmerecer o trabalho honesto e suado de um pobre atendente que só não está do outro lado do balcão, no lugar do cliente, por um de dois motivos: não teve condições de estudar ou teve uma boa criação para não enriquecer ilicitamente.

De um modo ou de outro, o que importa é que quem foi educado, racional e mais equilibrado nessa história? O pobre atendente de uniforme reutilizado e touca de tela, com, no máximo, um ensino fundamental e quiçá um médio? O gerente que ralou pra estar ali, com ensino médio, tentando trabalhar pra pagar sua faculdade ou curso técnico depois do expediente? Ou o clientão bam-bam-bam, com seu relógio de R$ 2000,00, seu sapatinho de couro, sua camisa Ralph Lauren, sua calça Diesel e seu “ensino superior”?

Essa história pode ser real ou não.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Imaginatividade I-Ltda.


Infeliz é aquele que só enxerga com os olhos. Aquele que não cria imagens, não cria visões. Ele apenas recebe o que já vem pronto e assimila como verdadeiro, dogmático e em alguns casos “original”.


Infeliz pois não possui a capacidade de sonhar, de imaginar, de ver sem os olhos, de ver de olhos fechados. Impossibilitado de ver com o coração, de ver com a mente.

Ver não a realidade que nos é imposta, mas uma realidade dele, que ele criou, que ele assimilou, que ele inventou.

A imaginação é poder ver sem os olhos. Os olhos servem apenas para coletar informações, mas a imaginação é que deve arrumá-las. Arrumá-las de acordo com a sua vontade. Não com a vontade dos outros, ou do que os outros esperam ou da então chamada “realidade”.

A sua vontade de criar, de fazer diferente, de fazer do seu jeito, de fazer de um jeito que te agrade e não possa ferir os outros. De um jeito semi-utópico.

Crie essa realidade na sua vida. Crie essa vida na sua realidade.

Crie um novo você.

E nem precisa caprichar. Você tem o poder de se reinventar. Crie um novo você para essa semana, e semana que vem dê uma melhorada, mude seu “eu”, se reinvente novamente.

Faça disso um hábito e você nunca se cansará da única constante na sua vida:

Você mesmo.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Comentários sobre a noite anterior...*


- Eu perguntei se podia pagar uma bebida pra ela e ela disse que tinha namorado. Eu disse que tinha um hamster. Ela não entendeu e perguntou porque eu tinha falado aquilo e eu respondi “Desculpa, pensei que estivéssemos falando sobre coisas sem importância pro momento”

- Cara, eu juro que ouvi alguém vomitando enquanto você estava no banheiro.
- Eu também. Era eu.

- Nunca mais eu gravo o número do meu chefe no celular como “Fala, babaca” e atendo chamando pelo nome gravado.

- Cara, você entrou na loja perguntando se o caixa lembrava do cara que jogou todos os jornais e revistas pro alto. Quando ele disse que não, você fez de novo e saiu correndo.

- Ela era muito linda. Muito inteligente. Tinha um corpão. Mas aí o meu cachorro mordeu e ela esvaziou.

- A gente combinou de beber suco de uva, comer Doritos e dizer que estávamos num evento de Queijos e Vinhos.

- Eu não sei direito, mas acordei hoje de manhã com o computador ligado e “ninfeta strippers” no Google.

- Eu estava no maior clima com ele na night, quando começou a tocar “YMCA” e ele continuou me beijando, mas fazendo as letras com a mão. O que isso quer dizer?

- Ontem, na hora de me arrumar, eu abri o armário e pensei “o que diz ‘tô facin facin’ em matéria de roupas?”

- Ele estava tão louco que ficou matando as bebidas das mulheres e perguntando se podia pagar uma bebida pra elas.

- Eu não tenho certeza, mas eu não acho normal encontrar meu chinelo dentro da geladeira.

- Lembrete mental: nunca mais bater num carro de polícia parado e dizer que ELE é que estava acima do limite de velocidade.

- Eu podia jurar que meu radar-de-piranhas estava funcionando ontem.
- Pode ser, mas não precisava falar isso pras mulheres na hora de explicar porque que você estava chegando nelas.

- Ela fuma, bebe, é ninfomaníaca, torce pro mesmo time que eu, faz questão de pedir sempre, SEMPRE, o tamanho maior no McDonald’s e não engorda. Acho que estou apaixonado.

- Eu viajei achando que tava numa rave até que os médicos me deram uma injeção de glicose e eu me liguei que estava na ambulância. Tequila 1 x 0 Eu

- E como que eu ia saber que existem homens que não gostam de mulheres arrotando?

- Acharam um casal desmaiado no banheiro. Ele com as calças no joelho e ela com a blusa na cabeça. Banho e enjôo ou ia rolar alguma coisa?

- Nunca duvide da capacidade de alucinação de uma pessoa vegetariana. E, ao dizer “vegetariana”, eu não estou me referindo aos hábitos alimentares.

- Não sei para onde eu fui depois da festa, mas eu acordei numa cama estranha, com uma mulher estranha. Mas deve ter sido legal, pois estou com uma medalha de primeiro lugar no peito.

- Em que momento a gente achou que seria uma boa idéia misturar tequila com pogobol?

- Vamos ver se agora você aprende que não é correto chegar pra uma grávida e perguntar se ela quer fazer outro.

- Sério, é a última vez que eu deixo você decidir o quanto eu preciso beber pra ficar “somente alegre”.

- Quando você disse que precisava espairecer, eu não imaginava que a gente ia acordar em outra cidade, dentro de um carro estranho, com uma piñata cheia de balas e pirulitos.

- Bom, pelo menos agora já sabemos o que aconteceu com o seu apartamento. Só falta achar o carro.

- Nova brincadeira de bebida: Sempre que alguém falar a palavra “não”, a gente grita “sim” e bebe. O mais legal era chamar os outros para participar e todo mundo dizia “não”.

- Há a possibilidade de eu ter vomitado dentro da minha gaveta de meias. Não quero levantar para ver, mas estou na dúvida se o cheiro é do vômito ou das meias.

- Peguei uma americana ontem. Próximo objetivo: conquistar Américas e destruir exército vermelho.

- Porque meu celular está cheirando a Cheetos velho e as últimas ligações são para a sua casa, às 4 da manhã?
- De acordo com você mesmo, às 4 da manhã você estava testando se conseguia ligar para alguém usando apenas a língua para apertar os botões do seu celular.

- Sério, é a última vez que eu escrevo no blog de ressaca. Ou não.

* Alguns comentários são reais e outros não.Você descobre quais são reais?

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Se o mundo fosse meu...

Se o mundo fosse meu...

Não haveria guerra.

Todo mundo seria feliz.

Existiria o teletransporte.

Existiram pedras de chocolate, árvores de macarrão e rios de Sprite (eu não sou fã de Coca-Cola)

As pessoas poderiam voar.

O tempo do dia poderia ser decidido por maioria de votos.

Ninguém mentiria (mentira...rss).

As pessoas aprenderiam tudo estilo Matrix: Soca um plug na nuca e faz download de todo o conhecimento do universo.

Todas as praias seriam dividas em 3 partes: ondas perfeitas pra surfar, ondas pra brincar e “piscininha”.

As pessoas poderiam respirar debaixo d’água.

Haveria comunicação entre homens e animais.

A morte não seria triste.

Não existira saudade.

Todo mundo jogaria videogame.

Existiria apenas o país/planeta Terra, sem fronteiras, sem barreiras, sem preconceitos.

Todas as casas e apartamentos teriam uma torneira de cerveja que, no caso, seria algo 100% natural, literalmente, que brotasse da natureza que nem água.

Andar pelado seria algo natural, como terno e gravata. Apenas algo mais refrescante.

Peixe frito e adolescentes não teriam espinhas.

Salada teria gosto de filé mignon, mas continuaria sendo saudável.

Todas as comidas seriam saudáveis.

Cerveja não daria barriga.

Não precisaríamos de protetor solar.

Ninguém ficaria doente.

Merda não federia. (que palavra estranha de se escrever “federia”)

Haveria, com certeza, uma alma gêmea para cada pessoa. E elas sempre se encontrariam.

Existiria ambição, mas sem ganância.

Pombos não cagariam em nossas cabeças.

Unhas não cresceriam.

Roupas não soltariam bolinhas.

Guarda-chuvas não sumiriam.

O gosto dos chicletes duraria 3 meses.

Os pés das pessoas seriam igual ao dos personagens da Turma da Mônica. Redondinhos, sem aquele monte de tentáculos sobrando e coisas crescendo em volta.

Eu faria do Taiti meu paraíso particular. Talvez dividisse com alguém.

Os biscoitos teriam muito mais recheio.

Todas as batatas fritas seriam crocantes por fora e macias por dentro.

Não haveria distâncias.

Ressaca durava apenas uma hora. Tempo longo o bastante pra você aprender que não pode beber tanto, mas curto o suficiente pra não fazer você perder um dia da sua vida pensando em não existir.

Ninguém perderia tempo lendo um texto egomaníaco de alguém que queria ter o mundo todo para si.

=D

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Discussão Cíclica

...
- Você nunca concorda comigo!
- Claro, você está sempre errada!
- Eu?! Você que não tem a menor idéia das coisas que fala. Não filtra nada e sai falando besteira sem parar.
- Ah, calma aí. Em 10 anos de casado, a única besteira que eu disse foi “eu aceito” pro padre.
- Como você se atreve? Eu que devia ter escutado melhor quando o juiz de paz me condenou à pena perpétua, onde a única escapatória era o mau comportamento.
- Nossa, já está até começando a falar que nem sua mãe.
- Não coloca a mamãe no meio dessa história!
- Ela que se colocou no meio dessa história! Ela nunca gostou de mim. No máximo, ela tentou me seduzir, quando estávamos noivos, pra ver se eu caía e ela ia te mostrar o quanto eu era galinha. Bem feito. A única coisa que caiu foram os peitos murchos dela quando tirou o sutiã. Hahahahaha
- Não fala assim da mamãe! Ela só queria me proteger.
- Proteger? Ela me disse que queria arrancar minha cueca com os dentes.
- E você deixou!!
- Deixei nada! O que eu falei foi que, se ela quisesse, ela podia mastigar minha cueca toda, desde que eu não estivesse dentro dela.
- Mas pelo menos a minha mãe não é louca obsessiva como a sua!
- Minha mãe é obsessiva?
- Não, nem é não. Só alugou um quarto pra comemorar a segunda lua-de-mel dela no quarto do lado do nosso.
-E qual o problema?
- Ela é viúva há 7 anos!! Seu pai faleceu há 7 anos e ela só foi pra ficar perto do bebezinho dela.
- Ela só estava preocupada com a gente.
- Preocupada é o cacete. Ela bateu no nosso quarto às 4 da manhã, da nossa noite de núpcias pra perguntar se você estava usando meias pois estava muito frio!
- Ela é atenciosa. Não é como você que é completamente esquecida.
- Esquecida?? Eu?? Quando que eu esqueci alguma coisa?
- Viu? Já esqueceu.
- Seu filho... da... Eu sabia que isso iria acontecer. Desde o dia em que você disse que foi jogar bola com os seus amigos e chegou no dia seguinte com purpurina no bolso das calças.
- Mas aquilo era da comemoração. A gente foi campeão. Eu trouxe até o troféu pra casa.
- Troféu? Você já parou para ler o que está escrito no seu lindo troféu?
- Claro. Vou pegá-lo para você ver.
...
- Aqui está. “Campeão do Concurso de Fantasias do... Bailinho... das Pirigaitas”. Ops.
- É, e você achando que eu não ia descobrir, né?
- Mas eu fui jogar bola mesmo. Só que a gente precisava comemorar o título e tava rolando essa festa no clube. Foi coincidência. Mas foi melhor que aquela vez que a sua amiga Carminha foi fazer a despedida de solteira e, 9 meses depois, nosso filho nasceu mais ruivo do que devia.
- A minha avó é ruiva, sua besta.
- Ruiva nada. Ela é careca. Hahaha
- Ah, é a sua cara mesmo fazer isso. No meio de uma discussão, você faz uma piada.
- Piada foi começar essa discussão. Eu nem lembro sobre o que era.
- Tá... Na verdade eu também não lembro. Mas eu sei que estava certa.
- Claro que não estava!
- Você nunca concorda comigo!
- Claro, você está sempre errada!
...

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Você não pode se arrepender de nada.

Eu já ouvi várias vezes pessoas perguntando “Se você pudesse voltar no tempo e mudar alguma coisa na sua vida, o que você mudaria?” e também já ouvi as mais diversas respostas: não terminaria com aquela namorada, não teria bebido tanto e desmaiado na formatura, teria estudado mais no 3º ano pro vestibular, teria dito que amava uma pessoa mais do que devia etc.

Porém, quantos arrependimentos desse não foram apenas uma escolha na grande trama de infinitas possibilidades, que alguns insistem em chamar de destino?

Se o cara não tivesse terminado com aquela namorada, não estaria hoje feliz com sua esposa e filhos lindos que ele tanto ama. Se ele não tivesse bebido tanto e desmaiado na formatura, talvez ficasse com aquela loira sensacional que mais tarde ele descobriu ser o primo travesti da sua amiga. Se ele tivesse estudado mais no 3º ano, teria passado para uma faculdade pública, demoraria 8 anos para se formar e teria perdido aquela oportunidade única de encontrar o dono da empresa que ele sempre sonhou em trabalhar. Se ele tivesse dito mais que amava uma pessoa, ela iria achá-lo carente, chato e grudento.

Todas as nossas escolhas geram uma consequência e isso é uma lei básica do universo, além da 3ª Lei de Newton: toda ação gera uma reação.

Imagine uma situação simples: fome. Sim, vontade de comer algo.

Quantas possibilidades isso pode oferecer? Comer sobras em casa, pedir comida em casa, comer num restaurante, comer numa lanchonete, comer com pressa, comer pouco, comer algo saudável, comer com talher, com as mãos, comer vendo o jogo etc...

Uma infinidade de possibilidade que você irá combinar para chegar a uma escolha: Pedir pizza em casa, de calabresa, com as mãos na frente da TV, vendo o jogo.

Olha de quanta coisa ele pode ter desistido

- Se fosse comer fora, poderia ter sido atropelado por um milionário que lhe pagaria 10.000 reais de indenização.

- Se fosse comer numa lanchonete, poderia encontrar a mulher da sua vida na fila.

- Se ele fosse dirigindo, podia sofrer um acidente e morrer.

- Se ele fosse comer um sanduíche natural, podia pegar uma maionese estragada, ter uma intoxicação alimentar e ir pro hospital.

- Se ele fosse comer com pressa pra voltar e ver o jogo, poderia engasgar e quem o salvaria seria um homem e ele descobriria que é gay.

- Etc...

E a partir de cada resultado, apareceriam mais infinitas possibilidades que, de acordo com outras infinitas escolhas, gerariam mais uma eternidade de possibilidades

Não existe destino, muito menos arrependimento, não existe “o que tem que ser será.”, muito menos “esperar pelo melhor”. O que existe é correr atrás, ter atitude, ter certeza das suas escolhas, saber definir “o que” você quer e “o que” não quer, através das suas ações.

Fez? Arque com as consequências. Não fez? Arque com outras conseqüências. Mas nunca coloque a culpa da merda que deu ou do bom momento no “so called” destino.

Ou você realmente consegue viver sabendo que não é responsável pelo seu futuro?

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Foi...

Foi rápido, eu sei, mas foi o suficiente pra ser pra sempre.
Foi o tempo exato que você precisava para se tornar uma das melhores memórias da minha vida.
Foi o suficiente para eu enxergar em você, uma beleza única, digna de contos, músicas, poesias e canções.
Foi o necessário para observar a pureza do contorno do seu rosto, a perfeição da sua forma, a maravilha do seu jeito cativante e a paixão que seu perfume exala.
Foi o tempo que precisávamos para saber que aquela história não podia acabar ali e que deveria ter um segundo, um terceiro, um quarto e infinitos capítulos.
Foi a soma de minutos exata para ambos desejarmos que essa soma fosse multiplicada pela quantidade de vezes que sorrimos, que olhamos no fundo dos olhos um do outro e queríamos nos beijar.
Foi o tempo correto para eu descobrir em você o que eu procurava desesperadamente e pensava encontrar em devaneios românticos.
Foi o espaço de tempo certo, para eu ver que você era mais do que aparentava ser e de que havia algo mais entre você que me atraia cada vez mais.
Foi muito menos do que eu queria, mas foi muito mais do que eu podia esperar.
Foi pouco, mas ainda será muito.