Palavras formam frases. Frases formam parágrafos. Parágrafos formam textos. Textos formam informações. Informações formam conhecimento. Conhecimento forma pessoas melhores.
Sim, estou vendendo meu voto. Não me interessa se é crime eleitoral, civil, federal ou contra a democracia. Estou vendendo meu voto.
Não me interessa partido, sexo, cor ou credo. Qualquer candidato pode comprar meu voto. É só pagar o que eu estou pedindo. E aceito até pagamento parcelado
Meu preço? Em troca do meu voto, eu só quero salários melhores para os professores, desde a educação de base até o superior; melhores estruturas para as escolas; hospitais com médicos, enfermeiras e atendente bem remunerados; equipamentos e material hospitalar de primeira linha; transporte público decente independentemente de onde seja; investimentos em estrutra para a evolução econômica e social; transparência financeira e política e mais cultura para a população.
Eu poderia pedir mais, mas é ano de eleição e eu estou pechinchando meu voto.
Mais uma vez vimos o que é o Flamengo hoje em dia e o que vem sendo há alguns anos. Ganha na dificuldade e perde quando é moleza.
No fim do brasileiro que nos deu o Hexa ano passado foi a mesma coisa. Ganhamos de Palmeiras, Atlético-MG, São Paulo, de todo mundo, mas perdemos pro Grêmio "Nômade" Barueri.
Nessa quarta de final da Libertadores, foi a mesma coisa. Perdemos no Maracanã, no primeiro jogo contra a Universidad do Chile para um time pequeno, que jogou como time pequeno, que só fez gol no contra-ataque e bola parada, como time pequeno. Mas ganhamos na casa deles, onde eles entraram jogando como time grande, mas logo foram vencidos não pela tática, não pela disposição (isso tem a ver com o Kleberson q eu vou falar mais abaixo), não pela habilidade individual, mas pela grandeza que é o Flamengo.
Mas eu me pergunto: Por que CARALHAS o Flamengo não jogou assim no primeiro jogo em casa? Por que CARALHAS o Rogério Lourenço, esse neófito, escala 4 volantes num jogo em casa, onde a gente precisava fazer resultado? E o que é pior: por que CARALHAS ALADAS um time que entra com 4 volantes toma um sufoco no começo do jogo???
Sim, eu voltei ao primeiro jogo dessa quarta-de-final porque foi aqui que o Flamengo foi desclassificado. Não foi no Chile com um Flamengo jogando pra frente, roubando bola no meio de campo, criando jogadas que podiam facilmente virar gols. Foi aqui, na nossa casa.
Mas eu digo que o Flamengo não perdeu para um outro time que jogou melhor, não perdeu para uma torcida que fez "pressão" (até porque isso a gente faz melhor que qualquer outra), não foi para juiz de Libertadores (porque isso é coisa de chorão com uma estrela isolada no peito).
A gente, o Flamengo, a nação, todo nós perdemos por um simples motivo: semana passada alguns jogadores esqueceram o que é jogar pelo Flamengo. Esqueceram o que é honrar um manto já usado por Zico, Junior, Adílio, Nunes e muitos outros que entenderam e fizeram jus às listras vermelhas e pretas que já deram alegrias a mais de 40 milhões de corações rubronegristas.
Se eu ainda não dei nomes, darei agora:
- Kleberson: O cara não tem sangue. Depois que foi convocado pra seleção, tirou o pé, joga sem vontade e parece uma peça de cristal que não quer disputar nenhuma jogada. - Michael: Não, ele não é melhor que o Pet. Não, ele não é melhor que o Vinicius Pacheco. Não, cone, ele não é melhor nem que você. Um jogador imaturo, afobado, querendo ganhar uma maratona sem nem saber engatinhar. - Juan: Fez um gol no primeiro jogo? Ele SÓ fez um gol no primeiro jogo. Do primeiro pro segundo jogo deu uma excelente melhorada, mas por que não jogou assim no primeiro jogo? Não merece mais a camisa do Flamengo. - Rogério Lourenço: Amigo, 4 volantes em casa? 3 volantes precisando fazer 2 gols fora de casa? O "professor" Dunga está fazendo escola? Quer ser técnico? Quer ser técnico do FLAMENGO? Então aprenda que Flamengo não joga como time pequeno. Flamengo não tem nada de pequeno. Nem jogadores, nem torcida, muito menos história e jeito de jogar. Aprenda.
Não quero mais gastar o tempo de vocês, mas vou só copiar uma parte do texto do blog do Rica Perrone:
"Caiu em pé? Caiu.
Passou vergonha? Nem a pau.
Merecia classificar? Talvez.
É injusto ter ficado fora? Não."
Patrícia Amorim, obrigado por ter melhorado os esportes "so called" olímpicos do Flamengo, mas lembre-se que não é o César Cielo, o Marcelinho ou as irmãs Hipólyto que tem 40 milhões de torcedores. É o FLAMENGO! O conjunto, a história, a entidade, a nação.
A todos os rubro-negros que acreditaram até o final, parabéns. Isso é o mínimo que um flamenguista deve fazer. A quem desacreditou antes, você não é flamenguista de verdade.
À torcida arco-íris, primeiro tenham um pouco da tradição que o Flamengo tem, antes de pensarem em cogitar a hipótese de quem sabe tentar falar alguma coisa sobre o Flamengo.
Saudações rubro-negras de um torcedor apaixonado, hexacampeão, campeão da libertadores e campeão do mundo, a todos.
Foi com essa frase que ele começou o dia, foi com essa angústia no peito que ele começou aquela manhã. Mal tinha saído de sua cama quando se deparou com esse questionamento que poderia ser uma das decisões mais importantes de sua vida.
Ele tinha duas opções, cada uma com seus prós e seus contras. Uma escolha poderia levá-lo a um rumo em sua vida, enquanto a outra poderia fazer sua vida tomar um caminho completamente diferente.
Ele sentou, pensou em tudo o que havia vivido até aquele momento, as experiências pelas quais tinha passado, superado e aprendido, lembrou das longas conversas que teve com seu falecido pai, um homem sábio, lembrou dos ensinamentos de sua mãe, uma mulher quieta, mas que sabia passar sempre um ensinamento valioso para seus filhos. Recordou de cada professor com quem havia tido aula.
- E agora, o que eu faço?
A dúvida não saia de sua cabeça. O sol mal nascia e ele precisava tomar uma decisão que podia ser divisora de águas. O que poderia querer para a sua vida? Ele nunca havia sido bom em decisões. Sempre pedia ajuda para amigos e parentes, mas agora estava sozinho, sem opiniões, sem sugestões, sem conselhos. Estava sozinho no meio de uma ponte sem saber para qual lado ir. Estava em uma estação sem saber qual trem pegar. Estava na beira de um precipício sem saber se pula e aproveita a adrenalina ou se volta com segurança. Estava dentro do tubo sem saber se curtia o tubo ou se voltava pra crista. Estava perdido. Estava sem horizonte.
- E agora, o que eu faço?
Ele estava atormentado com essa questão. Como fazer? Como resolver? Como solucionar um problema onde cada escolha tem 50% de chances de estar certa se, ao mesmo tempo, tem 50% de chance de estar errada. Talvez nenhuma das duas fosse a correta e a outra a errada, mas apenas uma escolha melhor que a outra. Mas o quanto cada uma era melhor que a outra. Como uma escolha pode ao mesmo tempo se tornar uma renuncia, pois ele queria a primeira opção, mas não queria abrir não da outra. Por outro lado, ele também queria a segunda, mas não se sentia bem desistindo da primeira opção.
- E agora, o que eu faço?
Ele sabia que era uma decisão urgente. Ele não podia perder tempo, pois isso não era uma opção. Ele precisava urgentemente se decidir entre uma ou outra; entre o que seria melhor para ele e o que ele poderia deixar de lado, sem se crucificar por isso; entre o que, ao final de um longo raciocínio lógico, passional, emocional e filosófico, seria a melhor escolha. E assim ele o fez!
- Nem manteiga, nem margarina. Hoje eu vou comer requeijão!
Tem praias que você deve entrar na água aos poucos. Marca um tempo na areia, olha as ondas, a profundidade, Tenta imaginar até onde você pode nadar ali com segurança. Vai entrando aos poucos na água. Confere a temperatura, se a água te puxa, se está muito salgada. Procure por sinalização de “Perigo, Correnteza” Quando você estiver bem seguro, tenta mergulhar. Se você for corajoso e não tiver medo, pode até se jogar de cabeça. Mas cuidado. São sempre grandes as chances da onda te pegar. Ela vem com força, você nem sente e quando percebe... O mar te atrai com suas águas calmas na beirada, Convidando para ir cada vez mais fundo E você acha que, a qualquer momento, consegue sair da água. Dá uma remada de lado, curte um pouco e acha que já pode pegar onda. Mas o mar é traiçoeiro. Você não sabe se pode confiar nele. Você nunca sabe até onde pode nadar, até que passe esse limite. Quando você sabe que nadou até além do seu limite, Pode ser que não tenha volta, que a correnteza te puxe cada vez mais. Você pode nadar com toda a sua força e não sair do lugar. Mas aí você começa a pensar “Será que eu quero voltar à terra?” Você não tem certeza do que quer. Aquele lugar está confortável. Voltar é difícil e ali você está bem, a água está do jeito que você quer. Mas você sabe que tem que voltar se esforça novamente para não ficar no fundo. Seus braços cansam, suas pernas não respondem, Sua mente pensa com uma energia que você nem sabe de onde veio “Agora falta pouco...” e você dá as braçadas finais até chegar na areia. Quando você chega, senta na beirada da água e fica pensando. “Ali não estava ruim. Será que eu fiz a coisa certa de ter saído de lá?” E sua mente vai ser perdendo entre pequenas ondas que tocam seus pés. Leves marolas que parecem estar apenas cutucando, te chamando de volta à água. Você volta? Você não volta? Você se arrisca novamente? Você foge? Você sabe o que pode acontecer, mas pode ser que agora seja diferente. Você arrisca? Você prefere a segurança? O que você faz? O que você faz?
Quando fiz de tudo poesia Pra dizer o que eu sentia Fui mostrar Ela não me ouvia E mesmo Insistindo todo dia Era inútil Não me ouvia Sofia! Sofia! Não ouvia E não havia O que fizesse ela atender Sempre dispersiva Sempre muito ativa Sofia é do tipo que não pára Não espera e mal respira Imagine se ela vai ouvir poesia! Sofia, escuta essa, vai É pequena É um haicai
Por fim Noite de lua cheia Prometeu que me ouviria Bem mais tarde às onze e meia Nunca senti tanta alegria Mas cheguei Ela já dormia Sofia! Sofia! Não ouvia E não havia O que fizesse ela acordar Sofia quando dorme Sente um prazer enorme Fui saindo triste abatido Tipo tudo está perdido Imagine agora a chance que me resta Pra pegá-la acordada Só encontrando numa festa
Então, liguei de novo pra Sofia Confirmando o mesmo horário Mas numa danceteria A casa de tão cheia Já fervia E ela dançando Nem me via Sofia! Sofia! Não ouvia E não havia O que fizesse ela parar Sofia quando dança Pode perder a esperança Mas eu tinha que tentar:
Sofia Estou aqui esperando Pra mostrar pra você Aquela poesia, aquela, lembra? Que eu te lia, te lia, te lia, E você não ouvia, não ouvia, não ouvia Hoje é o dia Vem ouvir vai Ela é pequeninha Parece um haicai E foi feita especialmente Sofia, eu estou falando com você Pára um pouco Vamos lá fora Eu leio e vou embora Ou então aqui mesmo Te leio no ouvido Se você não entender A gente soletra, interpreta Etc, etc, etc... Nada, nada, nada, só pulava Não ouvia uma palavra
Aí já alguma coisa me dizia Que do jeito que ia indo Ela nunca me ouviria Essa era a verdade crua e fria Que no meu peito doía Sofria, sofria! E foi sofrendo Que eu cheguei Nessa agonia de hoje em dia Fico aqui pensando Onde é que estou errando Será Que é o conceito de poesia Ou é defeito da Sofia? Ainda vou fazer novos haicais Reduzindo um pouco mais Todos muito especiais Sofia vai gostar demais!