segunda-feira, 20 de abril de 2009

Gengibre

Gengibre me lembra época de escola, que a gente levava de casa e falava pros amigos que não ardia e que era balinha.

Gengibre me lembra casa da minha avó nas férias, quando ela fazia chá pra curar desde dor de cabelo até inflamação de temperamento.

Gengibre me lembra o oriente com suas histórias místicas, suas lendas milenares, seu conhecimento ocultos e seus olhinhos puxados.

Gengibre me lembra algo ruim que faz bem, um paradoxo de sabor e efeito, de sensação e resultado.

Gengibre me lembra que nos lugares mais improváveis, você pode achar a solução que estava procurando, para um problema que você mesmo criou.

Gengibre me lembra que os sabores amargos podem parecer ruins em curto prazo, mas que podem ter um efeito positivo mais pra frente.

Gengibre me lembra que o que a gente mais quer, pode vir de um jeito que a gente não gosta de cara, mas que depois, faz você parar e falar “É verdade. Era isso mesmo que eu precisava.”

Gengibre me lembra que a aparência não é nada, comparado com aquilo que você pode retirar, aproveitar, aprender e ter de benefício de alguma situação.

Gengibre me lembra que ser maior e melhor só é relevante se você souber ter humildade na sua grandeza.

Gengibre me lembra que se eu simplesmente fechar os olhos, ouvir mais do que falar e prestar atenção em tudo, eu consigo fazer qualquer coisa.

Até um texto sobre gengibre.


3 comentários:

  1. com certeza lembra chá pra curar desde dor de cabelo[eu ri haoiuheuhueihue]até inflamação de temperamento[eu ri de novo xD]

    ;*

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  2. Gengibre não me lembra NADA.
    A partir de agora vou lembrar de vc!

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