quarta-feira, 22 de abril de 2009

Infinitus Cordes Aeternus

Eu, com essa pífia experiência de vida, que não enche nem coluna de revista que fica no fundo de banca de jornal, cheguei a uma teoria deveras interessante que tentarei comprovar ao longo da minha vida:

O homem tem infinitos corações.


Sim, o homem possui vários corações. A cada decepção é um coração que morre. Das várias paixões que o homem tem na vida, cada uma foi responsável por momentos lindos, inesquecíveis, fofos e essa viadagem toda, ALÉM da morte de um coração.

Desde aquela amiguinha na escola que te dava jujuba vermelha no recreio da escola porque sabia que você gostava mais, mas que se mudou com os pais pra Brasília e te deixou na merda; ou aquela professora que te deu um beijo na bochecha quando você acertou todas as palavras do ditado, mas que depois, na hora da saída, saiu na garupa da moto do professor de educação física; ou então daquela prima mais velha que sempre te falava que você era o primo mais lindo e gostoso da vida dela.

Mas isso é básico, é furada e as chances são minimamente remotas de você ainda vir a pegar a sua coleguinha de sala, a sua prima, e muito menos sua professora da época da escola.

Mas o tempo passa e vão vindo as “Serial Passions” na vida de um homem, como sua primeira namorada, que mesmo sem jeito vocês conseguiram sobreviver uns belos 3 meses; aquele caso que você teve com uma garota que não te dava nenhuma bola, mas que num belo dia resolveu se apaixonar loucamente por você; aquela menina mais velha para quem que você mentiu sua idade, mas depois teve que contar a verdade porque vocês acabaram gostando um do outro; aquela sua melhor amiga que vocês se pegaram num momento de porre e depois riram da situação; aquela que você conheceu numa viagem e manteve contato até virar um namoro sério mas sempre atrapalhado pela distância, aquela mais novinha, mas que tinha cabeça mais madura acompanhado por um corpanzil de deixar muita mulher com inveja...

Apesar do homem conseguir recuperar seus corações assim como um fígado (só que o álcool, neste caso, é o remédio), essas mulheres fazem do seu peito um verdadeiro mausoléu, com tumbas em jazigos, cada um com seu nome:

“Aqui jaz, Fulana da Silva
Boa na cama, mas falava muito alto.
Março 2006 – Mai 2006”


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