E quando você está numa fila de restaurante a quilo, daqueles bem variados, com 15 tipos de arroz, 11 de feijão, 48 de carne, 32 de frango, 27 de peixe, 30 de frutos do mar, mais salada que a floresta amazônica, e a pessoa na sua frente resolve fazer um Monte Everest de comida?
Amigão, você não precisa pegar tudo de uma vez só. Você pode comer uma salada, depois voltar e colocar seu prato principal e no final ainda pode voltar e pegar a sobremesa.
Mas não... Ele é “prático”. Ele prefere dar uma de engenheiro e criar um prédio gastronômico. E começa, primeiro coloca a salada. Algumas rodelas de tomate, umas cenourinhas raladas, uns ovinhos de codorna (com molho rose pra não deixar eles rolando pelo prato) e o alface. Ah, o alface... O camarada coloca alface no prato, como se ele quisesse reflorestar seu pantanal interno. O prato já parece cheio só de alface, mas não! Ainda tem o prato principal.
Mas como colocar mais comida num prato cheio? Amassando. Primeiro vem a parte dos salgadinhos.
Sabe por que os restaurantes a quilo insistem naqueles salgadinhos, tipo coxinha, quibes, risoles, empadinhas? Porque esse cara da sua frente come! E dois de cada. E ainda usa o peso dos salgadinhos pra acalmar o jardim botânico que ele já havia criado com o alface.
Logo do lado, estão as massas, mas ele não se inibe e coloca 5 m² de lasagna, 2 gnocchis, 1 rondelli e uns 3 fios de espaguete com aproximadamente 15 cm cada.
Até o momento já temos uma floresta, uma festa de pobre e uma cantina à beira da falência no mesmo prato. Mas nem chegamos às carnes ainda.
O rapaz já olha pro frango grelhado porque, de acordo com ele, “é saudável”, mas também já busca a linguicinha calabresa com cebola, os camarões fritos, aquela casquinha de siri, o escalopinho ao molho madeira, bife à milanesa e vai empilhando, dando um jeitinho pra cá e outro pra lá com os talheres de servir.
Aí ele pula um “estágio” e vai direto pra churrasqueira. (Calma, depois eu falo que “estágio” é esse.) Na churrasqueira pede só o básico, picanha, picanha suína, coração e lingüiça. “Ah tem maminha no alho também? Só um corte pra provar então.”.
Desse dessa carnificina, ele volta para aquele “estágio” que havia deixado para o grande final em três atos.
Primeiro, ele cobre essa orgia culinária toda com arroz, deixa só alguns vestígios de que ali embaixo existe uma pirâmide gastronômica. Para dar a liga, ele entorna uma concha de feijão com 3 grãos e o resto é caldo. E finaliza colocando uma generosa colher de farofa, pra dar o rejunte.
Para fechar as cortinas, o que ele coloca em cima para dar aquele charme e o tempero especial? Um ovo frito, o famoso “zóião”.
Mas a parte mais legal é quando ele vai pesar.
- Vinte e oito reais?? Acho que exagerei na cenourinha...
huahuahuahuahuahuuhahuahauahuahuhuahuahuahuaahuahuahuahuahu
ResponderExcluirtem gente q é gulosa mesmo... não sabe q comer aos poucos é mto mais gostoso (666~
=*
Eu ACABEI de chegar de um self-service. Estou com vergonha de mim e desse post! x)
ResponderExcluirhahahaha
tinha q registrar.....q adorei!!!
ResponderExcluirVocê me seguiu pra escrever isso ? lalala
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