quinta-feira, 30 de abril de 2009

Ai, minha cabeça...



Também conhecida como “dorzinha de cabeça fdp” a ressaca é composta de vários fatores, estágios e tipos.

A ressaca ocorre horas após o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, ou “porre”. Naquelas noites, ou até tardes para alguns, que você sai para se divertir e vai indo... Uma cerveja, duas cervejas, uma vodka com red bull, duas doses de whisky, uma garrafa da champagne. Quando você recomeça a ter consciência de suas ações, já está na cama, suas roupas espalhadas pelo chão do quarto e você pode ou não estar com alguém no quarto, mas essa é outra discussão.

A primeira coisa que te incomoda é a luz nos olhos. Você pode estar num quarto com porta de cofre boca-de-lobo, mas aquela luzinha que passa debaixo da porta vai te incomodar. Qualquer luz acima de 1W já funciona como um holofote focado diretamente nas suas córneas alcoolizadas.

O segundo incômodo é o sonoro. O som do seu relógio fazendo TIC-TAC na cozinha, a 4 cômodos de distância, parece uma britadeira na sua nuca ligada no máximo, enquanto a sua cabeça está dentro de um sino de igreja ao meio-dia.

O terceiro é o gosto de corrimão de escada de metrô que você sente no fundo da sua língua que não sai nem escovando o dente, a língua, a gengiva e o céu da boca com ácido sulfúrico.

E o quarto que é aquele enjôo fulminante que você começa a bater no dedão do pé e vai crescendo até o estômago, quando você sente vontade de vomitar só de sentir o cheiro de oxigênio.

Isso tudo culmina numa dor de cabeça dos infernos, tão insuportável que você para e pensa “Porque eu estou vivo?”.

Dicas para não ter ressaca:

- Continuar bebendo: Não falha nunca. Muito aplicada em férias, carnavais e mendigos.


- Engov: Funciona um pouco, dependendo do quanto você bebeu. Em casos extremos, se ele conseguir passar pela garganta já é um milagre.

- Comer antes de beber: Até funciona, mas você não fica de ressaca porque não consegue ficar bêbado.


Dicas furadas para não ter ressaca.

- Tomar um banho gelado: Você vai continuar com todos os sintomas da ressaca, só que vai estar limpo e com um frio do c@#$*aralho.

- Mergulhar no mar: Mesma coisa de cima, só que além do frio, você vai ficar cheio de sal e o pé vai encher de areia.

- Não beber. Idéia estúpida seguida por retardados como alguns pseudo-saudáveis que acham “cool” não beber.

- Tomar café forte: Você vai estar tão enjoado e com tanta dor de cabeça para fazer café, que tomá-lo será um milagre. Caso você tenha a sorte de ter um café pronto que alguém já tenha feito, seu enjôo não irá permitir o consumo.

- Tomar bastante água: um dos motivos de você estar enjoado é o excesso de líquido no seu estômago (Sabe aquele sensação de estômago pesado? dãããã). Tomar bastante água é quase um suicídio.

- Comer coisas leves: Até funciona um pouco pro enjôo, só que, como você não deve ter comido PN na noite anterior, você vai continuar com fome e vai ficar com a barriga doendo de fome, em vez de ficar enjoado.


Gostou das dicas? Então coloque em prática porque amanhã já tem feriadão!

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Faço minhas as palavras dele.

Luiz Carlos Prestes, comentarista da RBS, afiliada da Rede Globo de Santa Catarina. Falou e disse.






O link está aqui.

Tem ou não tem?


Você controla o seu destino ou o destino controla você?

Você escreve ou “estava escrito”?
Você deixa as coisas rolarem ou faz as coisas rolarem?
Você dirige o espetáculo da sua vida ou é apenas um espectador?
Você procura ou espera achar?
Você cria ou copia?
Você faz acontecer ou “era pra ser”?
Você dá o primeiro passo ou espera te empurrarem?
Você afirma e questiona ou simplesmente concorda e aceita?
Você está um passo à frente ou um passo atrás?
Você sonha ou repete?
Você caminha ou espera?
Você vê ou fecha os olhos?
Você descobre ou te contam?
Você tem ou não tem atitude?

terça-feira, 28 de abril de 2009

De: Breno Formado, 23 anos. Para: Breno Calouro, 17 anos.

Primeiro, parabéns por ter entrado na faculdade que você queria e estudou tanto (nem tanto) para conseguir. Quando você estiver no segundo período, vai descobrir que também passou pra UFF, mas vai ver que valeu a pena ficar na ESPM.

Você acabou de entrar na melhor faculdade de publicidade do Brasil. Você terá os melhores professores, a melhor infra-estrutura, as melhores festas e o mais importante, os melhores amigos.

Mas vamos por parte. Não se assuste com o tanto de matéria que você vai ter por período. Vai chegar uma hora que você vai entender que as matérias estão ligadas de algum jeito e que elas se ajudam entre si.

Sobre os professores, lembre-se que eles são humanos, trocam de turma de 6 em 6 meses e a maioria deles é profissional atuante no mercado que depois VOCÊ vai querer entrar. Logo, não espere que eles lembrem pra sempre do seu nome e sobrenome, não fique bravo se ele não te achar o melhor amigo e , de jeito nenhum, faça inimizade com aquele que pode vir a ser seu futuro chefe ou pelo menos alguém para quem você vai pedir emprego.

Sobre as festas, você vai se amarrar. Vá a todas as festas possíveis, fique até o fim, beba com a galera, conheça muita gente, curta os eventos mais antológicos da sua vida, veja Buchecha com Bateria da Mangueira, vá a chopada dentro de cinema pornô, viaje pra fazenda com 48hs de cerveja liberada, seja a primeira pessoa a entrar na primeira chopada com chopp de verdade no Brasil e muito mais. Sem falar nas tardes e noites com os amigos no bar do Telles, no Atrevido e no Mouse. O que me lembra os trotes. No seu/meu/nosso, você vai virar amigo de vários veteranos, conhecerá todo mundo da sua turma e já irá fazer amigos pra vida inteira. Daí pra frente, você será “O VETERANO DO MAL”. Uma leve dose de maldade fará parte do seu “eu-veterano” e não há nada de errado nisso.

E quanto aos seus amigos, ao mesmo tempo em que eu nem tenho como descrevê-los com palavras, essa carta é pouco para descrevê-los. Seus amigos de sala serão os mais importantes pois são eles que te acompanharão durantes esses 4 anos (e meio) de trabalhos, chopadas, provas, súplicas por meio ponto, barzinhos a tarde, nights e muito mais. Sem falar que vem gente de tudo quanto é lugar: Mato Grosso, Minas, Niterói (ah, Niterói) e vários outros lugares.

Seus veteranos serão uma espécie de conforto na sua vida. Quando você tiver aquela pilha de trabalhos e provas para fazer, lembre-se que eles conseguiram passar por essas mesmas coisas. E quando você estiver triste porque está acabando e nos últimos períodos quase não tem aula, veja com eles o que é um projeto final da ESPM, a paraga do PGE. Você se sentirá muito bem de ainda faltarem uns 3 meses pra começar. E quando você achar que o PGE é o fim do mundo, veja como seus veteranos se formaram e estão desempregados ou com subempregos que não condizem com sua formação.

E quanto aos seus calouros, além de serem seus brinquedinhos, também podem ser grandes amigos, pois eventualmente você irá repetir alguma matérias, deixará para fazer no fim do curso e terá que estudar com calouros como você é no momento. Por isso, no trote, depois de sacanear, zoar, esculhambar e levar a autoestima de cada calouro a zero, diga que é tudo brincadeira para “entrosar a galera”, pois você ainda vai precisar fazer algum trabalho em grupo com alguns deles. Dica: foco nas calouras.

De resto, boa sorte e aproveite de verdade os melhores 4 anos (e meio) da sua vida.

Breno Amaro (você mesmo)

2 anos depois da sua formatura

P.S.: E não satisfeito, você vai fazer sua pós por lá também. Hehehe.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Antes, durante e depois.


Eu não sei quem fui, quem sou ou quem serei.

Só sei que amanhã, eu me lembrarei de hoje
como o ontem que eu sonhei.

Eu não sei meu passado, meu presente ou meu futuro.
Só sei que antigamente, eu achava que hoje
Não teria mais medo do escuro.

Eu não sei o que eu fiz, o que faço ou o que vou fazer.
Só sei que se já está feito, então não desfaça
aquilo que você fez acontecer.

Eu não sei o que escrevi, o que escrevo ou o que ainda vou escrever.
Só espero que essas antigas palavras, tenham sempre
Alguém para ler.

Vamos?

HOMEM convencendo MULHER a um sexo casual:

H: Oi tudo bom? Qual seu nome? (tenho que perguntar né?)

M: Mulher e o seu? (perguntinha xôxa...)

H: Homem. Será que eu posso te pagar uma bebida (ainda bem que eu paguei o cartão crédito ontem)

M: Claro. (Uhuuuul! Bebida grátis de um bobo!)

H: Mas diz aí, o que você faz? (vamos começar esse lenga-lenga)

M: Eu trabalho com administação de empresas e você? (vou meter esse cargo importante pra ele se sentir lá embaixo.)

H: Ah, eu sou escritor e redator publicitário. (Vou mandar um mais romântico e outro que dá dinheiro)

M: Escritor? Que legal. E você escreve o quê? (tá legal que eu vou cair nessa...)

H: Eu escrevo crônicas, poesias, prosas. (Ah, moleque! Tô dentro!)

M: Mas você escreve onde? Jornal, revista? Tem algum livro publicado?

H: Não, eu escrevo no meu blog... (merda!)

M: Ah... (nerd...)

H: Talvez você conheça meu blog, o “imaginatividade”. (Dá essa moral, dá...)

M: Imagem de quê? (tenho mais o que fazer do que ficar entrando em blog né?)

H: Nada não, esquece. Mas você tem quantos anos? (ih, mulher não gosta de ouvir isso! Agora já era.)

M: Eu? Er... 25... (que cara-de-pau! Eu tenho 30 com cara de 30! Não vou passar nunca por 25!)

H: É? Que legal, eu também. (Ah, tenho 22, mas passo por 25 fácil. Hehehe)

M: É, que coincidência. (ele caiu!)

H: Muita! (ela caiu!)

M: É... (cara sem assunto)

H: E você vem sempre aqui? (não, seu idiota! Você tinha prometido que não ia usar essa!)

M: Não, é a primeira vez. (que cantadinha velha hein, meu filho...)

H: Que bom. Esse lugar vive cheio de gente bonita. (E você é uma das melhores. ME DÁ UMA BRECHA!)

M: Eu sei, por isso que eu vim. Hehehe (Vou encher um pouco minha bola. E não é que ele até que é bonitinho.)

H: Com certeza, mais uma beldade para embelezar o ambiente. (Beldade? Virei meu avô?)

M: Obrigado. (É, acho que vou dar uma chance pra ele.)

H: Mas vou te falar uma coisa, é difícil ficar ao lado dessa simpatia misturada com essa beleza toda e não poder te dar um beijo. (Eita, fui muito rápido. Ela vai virar uma remada nas minhas idéias.)

M: Quem disse que não pode? (Gostei dessa sinceridade...)

(Beijos e beijos depois...)

H: Nossa, você beija muito bem. (Um pouco de língua sobrando, mas tudo bem.)

M: Que é isso? Você também... (Esqueceu a língua em casa é?)

H: Se liga. Será que, assim, talvez, quem sabe, numa hipótese, a gente... (Merda, nunca fui bom nisso.)

M: A gente o quê? (Chama logo pra ir pro seu apartamento ou pro motel! To precisando tirar o atraso e ainda vou aproveitar que eu estou de lingerie nova.)

H: Ah sei lá, “derrepentemente” ir prum lugar mais pra nós dois, pra gente poder, hamham, conversar melhor. (Eu falei “derrepentemente”? É agora que eu me lasco.)

M: Claro, você tá de carro aí? (Diz que sim, diz que sim, diz que sim! Não agüento mais só achar homem com escorpião no bolso.)

H: Obviamente! (Valeu, Paizão!!)

M: Então, vamos. (Ufa!)

H: Damas primeiro. (UUUUUHUUUUULLLL!!)

Daí pra frente vocês já sabem.


MULHER convencendo HOMEM a um sexo casual:


M: Oi gato. Quer ir pro motel comigo?

H: Já é, partiu.

FIM

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Infinitus Cordes Aeternus

Eu, com essa pífia experiência de vida, que não enche nem coluna de revista que fica no fundo de banca de jornal, cheguei a uma teoria deveras interessante que tentarei comprovar ao longo da minha vida:

O homem tem infinitos corações.


Sim, o homem possui vários corações. A cada decepção é um coração que morre. Das várias paixões que o homem tem na vida, cada uma foi responsável por momentos lindos, inesquecíveis, fofos e essa viadagem toda, ALÉM da morte de um coração.

Desde aquela amiguinha na escola que te dava jujuba vermelha no recreio da escola porque sabia que você gostava mais, mas que se mudou com os pais pra Brasília e te deixou na merda; ou aquela professora que te deu um beijo na bochecha quando você acertou todas as palavras do ditado, mas que depois, na hora da saída, saiu na garupa da moto do professor de educação física; ou então daquela prima mais velha que sempre te falava que você era o primo mais lindo e gostoso da vida dela.

Mas isso é básico, é furada e as chances são minimamente remotas de você ainda vir a pegar a sua coleguinha de sala, a sua prima, e muito menos sua professora da época da escola.

Mas o tempo passa e vão vindo as “Serial Passions” na vida de um homem, como sua primeira namorada, que mesmo sem jeito vocês conseguiram sobreviver uns belos 3 meses; aquele caso que você teve com uma garota que não te dava nenhuma bola, mas que num belo dia resolveu se apaixonar loucamente por você; aquela menina mais velha para quem que você mentiu sua idade, mas depois teve que contar a verdade porque vocês acabaram gostando um do outro; aquela sua melhor amiga que vocês se pegaram num momento de porre e depois riram da situação; aquela que você conheceu numa viagem e manteve contato até virar um namoro sério mas sempre atrapalhado pela distância, aquela mais novinha, mas que tinha cabeça mais madura acompanhado por um corpanzil de deixar muita mulher com inveja...

Apesar do homem conseguir recuperar seus corações assim como um fígado (só que o álcool, neste caso, é o remédio), essas mulheres fazem do seu peito um verdadeiro mausoléu, com tumbas em jazigos, cada um com seu nome:

“Aqui jaz, Fulana da Silva
Boa na cama, mas falava muito alto.
Março 2006 – Mai 2006”


segunda-feira, 20 de abril de 2009

Gengibre

Gengibre me lembra época de escola, que a gente levava de casa e falava pros amigos que não ardia e que era balinha.

Gengibre me lembra casa da minha avó nas férias, quando ela fazia chá pra curar desde dor de cabelo até inflamação de temperamento.

Gengibre me lembra o oriente com suas histórias místicas, suas lendas milenares, seu conhecimento ocultos e seus olhinhos puxados.

Gengibre me lembra algo ruim que faz bem, um paradoxo de sabor e efeito, de sensação e resultado.

Gengibre me lembra que nos lugares mais improváveis, você pode achar a solução que estava procurando, para um problema que você mesmo criou.

Gengibre me lembra que os sabores amargos podem parecer ruins em curto prazo, mas que podem ter um efeito positivo mais pra frente.

Gengibre me lembra que o que a gente mais quer, pode vir de um jeito que a gente não gosta de cara, mas que depois, faz você parar e falar “É verdade. Era isso mesmo que eu precisava.”

Gengibre me lembra que a aparência não é nada, comparado com aquilo que você pode retirar, aproveitar, aprender e ter de benefício de alguma situação.

Gengibre me lembra que ser maior e melhor só é relevante se você souber ter humildade na sua grandeza.

Gengibre me lembra que se eu simplesmente fechar os olhos, ouvir mais do que falar e prestar atenção em tudo, eu consigo fazer qualquer coisa.

Até um texto sobre gengibre.